Durante uma participação no programa Rod has a Podcast, a
cantora Sia revelou que recebeu o diagnóstico tardio de Transtorno do Espectro
Autista (TEA). Aos 47 anos, a cantora descobriu a condição já na fase adulta. Para
Sia, a descoberta provocou grandes mudanças internas. Ela afirma que, há pelo
menos dois anos, vem aprendendo a se amar cada vez mais.— Por 45 anos, eu
pensei… “Tenho que colocar meu traje humano”. E somente nos últimos
dois anos eu me tornei totalmente eu mesma. A cantora apontou ainda o quanto
vem se sentindo livre para falar sobre a sua vida sem medo de julgamentos.
No podcast, ela abre o jogo como conseguiu se amar depois da
descoberta do autismo. “Ninguém jamais poderá conhecê-lo e amá-lo quando
você estiver cheio de segredos e ? vivendo com vergonha. E quando finalmente
nos sentamos em uma sala cheia de estranhos e contamos a eles nossos segredos
mais profundos, sombrios e vergonhosos, e todo mundo ri junto com a gente, não
nos sentimos como pedaços de lixo pela primeira vez em nossas vidas. Nos
sentimos vistos pela primeira vez por quem realmente somos, então podemos
começar a sair para o mundo apenas operando como humanos e seres humanos com
corações e não fingindo ser nada.”…
Alex Duarte é graduado em Comunicação Social, pós graduado em Psicopedagogia Clínica e especialista em Neurociências. É fundador do Instituto Cromossomo 21, autor de cinco livros e palestrante há quinze anos na área de inclusão/diversidade. Eleito como cidadão brasileiro pela Academia De Letras e Ciências de São Paulo, também estagiou na Fundação Roberto Marinho e foi um dos representantes do Brasil na ONU pelo dia internacional da Síndrome de Down. Alex é o primeiro jovem no HAITI a documentar a Missão de Paz da ONU, premiado por esse trabalho no Festival de Cinema de Gramado. Também atuou como professor do Ponto de Cultura Ação Cultural Integrada, pelo Governo Federal e no programa Escola Aberta para todos no Estado do RS. Fez carreira como diretor de cinema e teve seu filme Cromossomo 21 premiado em Hollywood e exibido comercialmente nos cinemas do Brasil. Alex também desenvolveu um método de empoderamento para pessoas com deficiência intelectual no programa Expedição 21, objeto de pesquisa científica em andamento pela Universidade de São Paulo-USP através do neurocientista Fernando Gomes e equipe.
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