Nos dias 21 e 22 de março, um importante evento vai acontecer na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York: a 13ª Conferência do Dia Mundial da Síndrome de Down. O nosso país, será representado pela Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, através do fundador do Instituto Cromossomo 21, Alex Duarte, e os autodefensores e expedicionários Tathi Piancastelli, Viória Mesquita, Pedro Mota, Luisa Camargos, Mariana Amato e Stephani Bragagnolo. O Objetivo? Discutir a questão da Equidade em Saúde para Pessoas com Deficiência.Esta campanha ganha projeção internacional ao ser apresentada nas Nações Unidas, contando com a presença de Autodefensores, apoiadores, funcionários governamentais e da ONU, além de representantes de ONGs de diversas partes do mundo. O propósito é compartilhar conhecimento, experiências e boas práticas, visando a promoção de um ambiente mais inclusivo e justo para todas as pessoas. É alarmante perceber que as pessoas com deficiência enfrentam desafios adicionais quando se trata de sua saúde. Estatísticas revelam que estas pessoas apresentam resultados de saúde inferiores em comparação com a população em geral. Elas têm maior probabilidade de falecer em idade jovem, enfrentam taxas mais elevadas de condições de saúde física e médica, além de se depararem com mais obstáculos em seus ambientes diários.
Diante desse cenário, é crucial que iniciativas como a 13ª Conferência do Dia Mundial da Síndrome de Down não apenas sensibilizem, mas também mobilizem ações concretas em prol da equidade em saúde. Entre os palestrantes que representarão o Brasil nesse fórum destacam-se Alex Duarte e Tathi Piancastelli, cujas contribuições certamente enriquecerão as discussões.
Alex Duarte é graduado em Comunicação Social, pós graduado em Psicopedagogia Clínica e especialista em Neurociências. É fundador do Instituto Cromossomo 21, autor de cinco livros e palestrante há quinze anos na área de inclusão/diversidade. Eleito como cidadão brasileiro pela Academia De Letras e Ciências de São Paulo, também estagiou na Fundação Roberto Marinho e foi um dos representantes do Brasil na ONU pelo dia internacional da Síndrome de Down. Alex é o primeiro jovem no HAITI a documentar a Missão de Paz da ONU, premiado por esse trabalho no Festival de Cinema de Gramado. Também atuou como professor do Ponto de Cultura Ação Cultural Integrada, pelo Governo Federal e no programa Escola Aberta para todos no Estado do RS. Fez carreira como diretor de cinema e teve seu filme Cromossomo 21 premiado em Hollywood e exibido comercialmente nos cinemas do Brasil. Alex também desenvolveu um método de empoderamento para pessoas com deficiência intelectual no programa Expedição 21, objeto de pesquisa científica em andamento pela Universidade de São Paulo-USP através do neurocientista Fernando Gomes e equipe.
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