Há vários estudos científicos que comprovam que a terapia com um cão ajuda no desenvolvimento da criança com qualquer tipo de deficiência. Emi Parente, idealizadora do Projeto Alice, revela na prática o quando a técnica é eficaz. Tutora de Alice, uma Border Collie de 11 meses e Albert, um spitz de 2 anos, a terapeuta idealizou este projeto há 5 anos, e hoje já soma mais de 40 crianças atendidas. “Somos pioneiros em Terapia Assistida Animal em grade escolar regular no Rio de Janeiro/Brasil”, ressaltou.
De acordo com Emi, “com a Maple Bear Barra – Primeira escola Brasileira referência em educação inclusiva, desenvolvemos planos de intervenção personalizados objetivando a quebra de barreiras, focando nas suas aptidões e não nas suas limitações”. O Projeto iniciado na Maple Bear Barra, trabalha com Terapia Assistida por Animais (TAA), para crianças com necessidades espectíficass como, Síndrome de Down, TEA, dislexia, TDAH, e também com alunos com quadrão de depressão ou desafios que possam afetar o desempenho escolar.
Com um plano de intervenção personalizado e avaliações trimestrais , o projeto Alice busca uma melhoria significativa no desempenho escolar de cada aluno. “A TAA é comprovava cientificamente, por impactar diretamente no nosso sistema nervoso central e nas habilidades motoras, emoções, diminui nossa ansiedade, aumenta a motivação, inibe a irritação e o estresse, diminuindo também nossa pressão sanguínea”, explicou Emi.
O programa passa por análise a cada 6 meses, para que as estratégias sejam adequadas, e com uma leitura do desenvolvimento individual de cada aluno. “Os animais podem trazer benefícios para pacientes com diferentes questões, sejam elas físicas, emocionais ou cognitivas, que envolvam socialização, motricidade, atenção e concentração. No caso de uma criança com TEA, por exemplo, o contato sinestésico, ao pentear o cachorro e sentir seu pelo, regula a ansiedade, a atenção e a socialização, que são barreiras grandiosas para quem está dentro do espectro”, concluiu
Alex Duarte é graduado em Comunicação Social, pós graduado em Psicopedagogia Clínica e especialista em Neurociências. É fundador do Instituto Cromossomo 21, autor de cinco livros e palestrante há quinze anos na área de inclusão/diversidade. Eleito como cidadão brasileiro pela Academia De Letras e Ciências de São Paulo, também estagiou na Fundação Roberto Marinho e foi um dos representantes do Brasil na ONU pelo dia internacional da Síndrome de Down. Alex é o primeiro jovem no HAITI a documentar a Missão de Paz da ONU, premiado por esse trabalho no Festival de Cinema de Gramado. Também atuou como professor do Ponto de Cultura Ação Cultural Integrada, pelo Governo Federal e no programa Escola Aberta para todos no Estado do RS. Fez carreira como diretor de cinema e teve seu filme Cromossomo 21 premiado em Hollywood e exibido comercialmente nos cinemas do Brasil. Alex também desenvolveu um método de empoderamento para pessoas com deficiência intelectual no programa Expedição 21, objeto de pesquisa científica em andamento pela Universidade de São Paulo-USP através do neurocientista Fernando Gomes e equipe.
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